sexta-feira, 26 de março de 2010

Socialização: Excelente!!!

Hahaha, hoje tive uma felicidade, acredito que bem próxima da que se tem, quando um filho passa por média no final do ano. Bem, pelo menos eu sinto que seja parecido! E, claro, precisava compartilhar com meus amigos!
As escolas, em sua maioria, adotam uma "agenda" como um meio de papais, mamães e escola interagirem com mais facilidade. Ali fica detalhado o dia a dia do aluno, se comeu direitinho, quais atividades participou, se aconteceu algum contratempo, como evacuações fora do normal, febre, ou até mesmo briguinhas entre os coleguinhas. Tá tudo bem explicadinho lá, é só abrir a agenda, ler, e ter uma noção do que o filhote fez naquele dia.
Pois bem. Além dos detalhes a que me referi, tem também uma avaliação diária sobre a socialização dele. Até ontem, sempre vinha marcado com um X a opção "boa", que fica entre "regular" e "excelente". Ótimo, isso quer dizer que meu bebê é um BOM aluno, pelo menos no conceito da professora, que, diga-se de passagem, é apaixonada por ele (claro).
Mas hoje, quando fui ler a agenda, percebi que o X não estava no "boa"... Pensei logo, sem olhar tudo, 'eita! será que ele se desentendeu com algum coleguinha?'.

Que nada!!! A socialização, na verdade, estava com X no "EXCELENTE".

O que será que isso quer dizer?

Provavelmente, meu bebê está cada vez mais aceitando o dia a dia da escolinha, participando, interagindo, possivelmente até sorrindo mais, brincando... Nossa, como isso é bom! É um sentimento de dever cumrprido a cada dia, de metas alcançadas, de tudo de bom que se possa sentir.
Pode ser que ele receba um "regular" um dia. Mas esse "EXCELENTE", eu jamais vou esquecer  ...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Experiências: Ir à Escola com 1 ano e um mês de idade.


Se existe uma experiência maravilhosa e terrível ao mesmo tempo, esta é a escolha e a ida do seu bebê à escola. Primeiro, visitas e mais visitas aos mais diversos estabelecimentos educacionais, com as mais variadas propostas. Verdade, alguns sem proposta nenhuma. Outros com tanta proposta que vc se sente colocando seu filho para fazer vestibular com um ano de idade. Mas tudo bem, depois de muito procurar, achamos a "Geração do Futuro", nome bastante sugestivo, para quem estava prestes a deixar a coisa mais linda da sua vida nas mãos de pessoas, a princípio, no mínimo, estranhas. Joãozinho nunca foi a criança mais "dada" do mundo. Ir para estranhos sempre foi um problema, na certa. Simpatissíssimo ele sempre foi, desde que não ousassem retirá-lo do braço da mamãe.
João comprou o material, levou, e dia 01.02, lá estava eu, sozinha, pq o papai estava em SP (pra variar isso acontece em momentos críticos) levando a minha coisa mais preciosa para a escola. O primeiro dia foi legal, passei o dia inteiro lá e como tudo era novidade, foi maravilhoso! Dá pra ver pela carinha dele né? Mas no segundo....
Eu tinha que ir deixando ele ficar com as tias. Mas ele sequer andava! Todos da sala andavam. Ele era muito frágil! Sentado, no meio de crianças que ao meu ver eram infinitamente mais velhas que ele (2 ou 3 meses) ele estava sofrendo, se sentindo rejeitado... Quando eu ousava sair da sala, ele olhava ao redor, fazia um lindo bico como que pedindo socorro, ajuda, algo do tipo. Insuportável para mim. A idéia de que o estaria abandonando não saia da minha cabeça. E esse conceito de "abandono" nunca foi bem resolvido em mim, como muitos sabem. Nossa. Depois dos meus seios rachados na amamentação, e de uma leve, mas presente, DPP, essa, com certeza, foi a pior sensação a maternidade. Mas nesse momento, a sensação não era em relação a mim. Não era eu que estava com dor, ou esgotada. Era em relação ao meu bebê. O meu bebê lindo, sendo colocado no mundo tão cedo, será que aquilo era certo, meu Deus?
Resultado: A partir do quarto dia, não fui mais. Papai chegou e assumiu a adaptação. Melhor frase: O que os olhos não vêem o coração não sente. Não que eu quisesse me eximir de culpa. Mas era LÓGICO que tudo aquilo era natural, que ia passar, e que estar numa escola, e sobretudo, poder coloca-lo em uma, com todo conforto, era uma conquista e uma decisão mais que acertada. Mas como uma MÃE iria entender isso? Vendo seu bebê, simplesmente, chorar, e dizer "mamã"?
Ah, se eu pudesse voltar atrás, não sofreria tanto. Até porque posso atestar que ele hoje é outra criança. Teve um salto de desenvolvimento impressionante. Andou logo logo, o que estava tardando a acontecer, já se comunica facilmente, sabe todas as partes do seu corpo (até então só tinhamos conseguido que ele decorasse a pitoca hehehehe), reconhece números e letras (para eles todos são 1 e A), entre outras conquistas.
Pois bem. mamães, não sigam meu exemplo. Tudo que eu escrevi é tipo "o que não se deve fazer ao tentar adaptar seu filho à escola". :)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Bem, mas antes, quem sou eu?


Sou João Vinicius. Para os íntimos, Joãozinho. Podem me chamar também de Gordinho, Cotoquinho, Gordo, não me importo. Nasci com o propósito de nunca me preocupar com conceitos, de ser quem eu sou sempre, assim como meu pai. Mamãe já é mais preocupada com essas coisas, mas eu pretendo não ser. Nasci pequeno, tão pequeno que não parecia ter vindo de dois fofões feito mamãe e papai. Fui crescendo aos pouquinhos, num foi tão rápido assim que fiquei essa gostosura de hoje não sabe? Mas fiquei né? Quem duvida? :D Aos poucos, minha mamãe vai postar novas e antigas descobertas, à medida que ela for lembrando de tudo o que já aconteceu na minha longa caminhada de 1 ano e 3 meses, completados hoje!

Mas sabe qual a maior de todas? Mamãe saber, e sentir, que eu sou uma criança feliz. Que transparece alegria e contentamento em tudo que faz, em tudo que vive, em tudo que sonha. Algo mais importa?

Hoje, passei a gostar da minha babá do Colégio.

Hoje, pela primeira vez, Joãozinho saiu dos braços da mamãe, direto para o colinho da babá Neide, da escolinha. Fiquei muito emocionada sabe? Alguns diriam que eu deveria chorar, achando que ele não me ama tanto quanto antes, mas eu vejo de outra forma. Vejo que meu filho está se posicionando no mundo, estabelecendo novos laços, e, sobretudo CONFIANDO em outras pessoas. Isso é incrível! É desenvolvimento puro! :D
A partir de agora, farei questão de compartilhar com todos os meus amigos as descobertas do meu bebezão lindo. Pretendo que seja uma experiência legal, como também um ponto de apoio para novas mamães. Vamos lá?