sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Entre a Música e a Escola nasce a aprendizagem!!!!




       

           Ontem foi um dia bastante especial em nossas vidas. A Escola Geração do Futuro, onde o gordinho estuda, promoveu o encerramento do projeto pedagógico do ano, com o tema - Entre a Música e a Escola nasce a aprendizagem. Durante todo o ano letivo, a musicalidade foi o norte do aprendizado na escola, sendo o meio utilizado pelos professores para apresentar os mais diversos temas a serem abordados com os alunos. Além do mais, cada sala ficou responsável por desenvolver uma música específica para a apresentação de ontem, aprendendo os conceitos que poderiam ser extraídos delas.

           A sala do Gordinho, o Maternal "A", teve a linda responsabilidade de apresentar uma musiquinha sobre as Estações do Ano, e, para tanto, estudaram todas as fases climáticas, e tudo o que elas têm a oferecer. O sol e o calor do verão, a chuva e o frio do inverno, as folhas do outono, as flores da primavera... Tudo apresentado com música e de forma lúdica, o que facilita, e muito, a apreensão desses novos conceitos pelos nossos filhotes.


Sala lindamente decorada com as mais lindas flores do jardim
minha folhinha e sua florzinha - melhor amiga Bia!

               Pois bem. Quando soube da data da apresentação, comecei a conversar com o gordinho sobre a dança, sobre como era importante aquele momento, e como a mamãe ficaria feliz se ele dançasse bem bonito, lógico. Ele entendia, do seu modo, e passou a nutrir uma expectativa enorme, até que o dia chegou. E foi um dos momentos mais lindos do meu pequeno até hoje. Sem dúvida.

           A alegria nos seus gestos, a expressão comprometida em demonstrar o seu melhor. O sorriso ao ver que estávamos assistindo sua apresentação, seus olhinhos procurando o papai, a mamãe, a Vovó e a tia Alda. A tentativa de cantar, dançar, lembrar da coreografia... E ele tem apenas 2 aninhos. E se divertiu de uma forma que eu ainda não tinha visto em festas da Escolinha. Ele sempre brinca e se diverte com os amiguinhos, mas acho que, ontem, foi a primeira vez que ele teve plena noção do que se passava. Orgulhoso, amostrado, lindo de viver. Só vendo para crer! Para compartilhar desse momento tão lindo, acessem por favor esse link:



            Depois da dança, fomos até a salinha para ver as atividades desenvolvidas pelos alunos, todas voltadas ao tema central da turma - as Estações do Ano. Vejam que coisa mais linda, que capricho das professoras, e, sobretudo, as expressões de total felicidade do Gordinho em mostrar seu "conhecimento".











































quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Será o adeus à mamadeira?

           Hoje à noite, o nosso pequeno dormiu, pela primeira vez, sem tomar leitinho na mamadeira. A mamãe comprou um copo novo, e deu-lhe uma função: O copo do leitinho.
         
           Quando recebeu o presente, Joãozinho agradeceu, "Obigado mamãe", e ficou ancioso em tomar o seu líquido precioso no copinho. Pois bem. Ele tomou, não reclamou nem pediu pela mamadeira. Amanhã de manhã, quando ele estiver se arrumando para ir pra escola, vou tentar dar, também, o leitinho no copo. Será que vai dar certo?

            Eles crescem... A gente nem percebe. Bênção de Deus!

sábado, 5 de novembro de 2011

A Dra. Endocrinologista.

      Lembro que, quando estávamos planejando ter um filho, eu comentava: Podemos ter um bebê moreno, loiro, de olhos claros, escuros, grande, pequeno, mas magrinho nunca. As nossas famílias são uma miscelânea de raças. Entretanto, o Papai e a Mamãe compartilham de uma característica. A fofura. Sim, uma fofura que nos acompanha desde a tenra idade. A mamãe mais cedo que o Papai. Mas, nós dois, fomos crianças gordinhas. E assim aconteceu, rsrsrs...

        O nosso Joãozinho nasceu pequeno e magrinho, demorou a ganhar peso, mas, quando pegou "gosto" pela coisa, não parou mais, rsrsrs. Sua gostosura é encantadora, todos tem vontade de morder, apertar, o acham a coisa mais linda do Universo. Para completar, ele AMA comer comidas saudáveis, aquelas que todas as mães sonham em ver os seus filhos comendo. Arroz, Feijão, Macarrão, Purê, Inhame, Cuscuz, Banana, Carne, Frango, Peixe, Ovos, Legumes, até Brócolis! (lembram daquele comercial?) E, para completar mais ainda, ele não gosta de guloseimas. Chocolate? Sem chance com ele. Sorvete? Bombom? Salgadinho de pacote? Nada disso. No máximo um pirulito, ou um salgadinho de queijo de forno, ou uma pipoca.

]        Muito lindo. Como pais, e familiares em geral, nada mais encantador do que vê-lo comendo feliz, crescendo forte, e, sobretudo, saudável. E é justo nesse momento, quando nos encantamos demais, que um problema pode aparecer.

          Inhame? 3 rodelas. Purê? Uma porção inteira de restaurante. Feijão? Duas conchas. Cuscuz? Muito. Na Escola o fato se repetia. Ele é de longe o que melhor se alimenta, e a tia e a babá, encantadas, cediam aos seus desejos de mais.

         Até que, na última consulta à Pediatra, o susto. Joãozinho é muito grande pra idade, mas o peso deu um salto tão considerável, que ultrapassou os limites da curva. Não tinha nem interseção mais com a altura. Peso elevado para a idade. E, consequentemente, preocupante.
   
         O fato de as pessoas falarem, Ah, mas ele não é gordo, ele é "socado", acaba nos dando a falsa impressão de que é apenas o biotipo dele. Mas não é. Ele será sempre fortão, mas não precisa, para tanto, entrar nos limites da obesidade, como de fato estava entrando. Outra coisa. Os comentários começam a surgir da boca dos mais inocentes. As crianças. Percebi que os coleguinhas se interessavam muito pela barriguinha saliente dele. Uma delas, chegou a chamá-lo de João Bolinha. Era um alerta. Não pela estética, óbvio, mas pela constatação de que ele estava se afastando do padrão comum. Já estava sendo perceptível a diferença.

           Assim, marcamos uma Endocrinologista. O papai ficou arrasado. Lembrou da sua época na infância, em que as visitas a essa especialidade médica eram constantes. E nada, na época, parecia adiantar. Mas era fato, precisávamos de orientação. E lá fomos.

        A Dra. Endocrinologista, muito simpática, logo se encantou com Joãozinho. Mas fez a mesma constatação da Dra. Pediatra. Ele estava, para a altura, bem acima do peso. O que fazer? Conversamos muito. E ela só me parabenizava. Parabéns, Parabéns, Parabéns. Qual o problema, então?

Primeiro. Pela genética, ele tem noventa por cento de chances de ter problemas de obesidade. Ainda nos restam dez.

        Segundo, e principalmente. As QUANTIDADES. A alegria de ver uma criança feliz comendo é tamanha. Muitas mães penam, todos os dias, por isso. Ver seu filho pedir mais inhame, cuscuz, banana, é quase irresistível. Se ele pedisse biscoito de chocolate não seria tão difícil.

        Peguei o cardápio e escutei atenta todas as orientações. Vi aquela médica admirar meu filho, e olhar pra mim com a certeza de que ia dar certo. Meus olhos encheram de lágrima. Saí do consultório. Será que conseguiria?

         Imaginei tudo. Só não que seria tão fácil. No começo, lógico, ele estranhou, e protestou, e até chorou. Mas com as dicas preciosas da médica, fomos readequando as quantidades, em casa, e na Escola. Cortada só foi mesmo a Geléia de Mocotó. Altamente calórica. No mais, tudo mantido. Apenas, reordenado.

        O resultado é que o gordinho parou de ascender na curva de peso, como vinha fazendo com uma constância fora do normal, e até perdeu um pouquinho. E, o melhor, temos a consciência de que, enquanto pudermos, faremos nossa parte. Tudo para ver nosso pequeno saudável, sem enfrentar taxas alteradas, sem deixar de participar de atividades por não se sentir bem. Tudo para vê-lo FELIZ.

           Ah! Podem continuar o chamando de Gordo, Gordinho. Esse apelido quero que ele carregue para o resto da vida. É a forma carinhosa com que a mamãe chama o Papai, e como a família costuma chamar uns aos outros. Até os magrinhos são "Gordos". O carinho é inerente a essa expressão. E ele sente isso. E gosta :)

Vamos em frente!! :)




Tudo por essa alegria de viver.