sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Entre a Música e a Escola nasce a aprendizagem!!!!




       

           Ontem foi um dia bastante especial em nossas vidas. A Escola Geração do Futuro, onde o gordinho estuda, promoveu o encerramento do projeto pedagógico do ano, com o tema - Entre a Música e a Escola nasce a aprendizagem. Durante todo o ano letivo, a musicalidade foi o norte do aprendizado na escola, sendo o meio utilizado pelos professores para apresentar os mais diversos temas a serem abordados com os alunos. Além do mais, cada sala ficou responsável por desenvolver uma música específica para a apresentação de ontem, aprendendo os conceitos que poderiam ser extraídos delas.

           A sala do Gordinho, o Maternal "A", teve a linda responsabilidade de apresentar uma musiquinha sobre as Estações do Ano, e, para tanto, estudaram todas as fases climáticas, e tudo o que elas têm a oferecer. O sol e o calor do verão, a chuva e o frio do inverno, as folhas do outono, as flores da primavera... Tudo apresentado com música e de forma lúdica, o que facilita, e muito, a apreensão desses novos conceitos pelos nossos filhotes.


Sala lindamente decorada com as mais lindas flores do jardim
minha folhinha e sua florzinha - melhor amiga Bia!

               Pois bem. Quando soube da data da apresentação, comecei a conversar com o gordinho sobre a dança, sobre como era importante aquele momento, e como a mamãe ficaria feliz se ele dançasse bem bonito, lógico. Ele entendia, do seu modo, e passou a nutrir uma expectativa enorme, até que o dia chegou. E foi um dos momentos mais lindos do meu pequeno até hoje. Sem dúvida.

           A alegria nos seus gestos, a expressão comprometida em demonstrar o seu melhor. O sorriso ao ver que estávamos assistindo sua apresentação, seus olhinhos procurando o papai, a mamãe, a Vovó e a tia Alda. A tentativa de cantar, dançar, lembrar da coreografia... E ele tem apenas 2 aninhos. E se divertiu de uma forma que eu ainda não tinha visto em festas da Escolinha. Ele sempre brinca e se diverte com os amiguinhos, mas acho que, ontem, foi a primeira vez que ele teve plena noção do que se passava. Orgulhoso, amostrado, lindo de viver. Só vendo para crer! Para compartilhar desse momento tão lindo, acessem por favor esse link:



            Depois da dança, fomos até a salinha para ver as atividades desenvolvidas pelos alunos, todas voltadas ao tema central da turma - as Estações do Ano. Vejam que coisa mais linda, que capricho das professoras, e, sobretudo, as expressões de total felicidade do Gordinho em mostrar seu "conhecimento".











































quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Será o adeus à mamadeira?

           Hoje à noite, o nosso pequeno dormiu, pela primeira vez, sem tomar leitinho na mamadeira. A mamãe comprou um copo novo, e deu-lhe uma função: O copo do leitinho.
         
           Quando recebeu o presente, Joãozinho agradeceu, "Obigado mamãe", e ficou ancioso em tomar o seu líquido precioso no copinho. Pois bem. Ele tomou, não reclamou nem pediu pela mamadeira. Amanhã de manhã, quando ele estiver se arrumando para ir pra escola, vou tentar dar, também, o leitinho no copo. Será que vai dar certo?

            Eles crescem... A gente nem percebe. Bênção de Deus!

sábado, 5 de novembro de 2011

A Dra. Endocrinologista.

      Lembro que, quando estávamos planejando ter um filho, eu comentava: Podemos ter um bebê moreno, loiro, de olhos claros, escuros, grande, pequeno, mas magrinho nunca. As nossas famílias são uma miscelânea de raças. Entretanto, o Papai e a Mamãe compartilham de uma característica. A fofura. Sim, uma fofura que nos acompanha desde a tenra idade. A mamãe mais cedo que o Papai. Mas, nós dois, fomos crianças gordinhas. E assim aconteceu, rsrsrs...

        O nosso Joãozinho nasceu pequeno e magrinho, demorou a ganhar peso, mas, quando pegou "gosto" pela coisa, não parou mais, rsrsrs. Sua gostosura é encantadora, todos tem vontade de morder, apertar, o acham a coisa mais linda do Universo. Para completar, ele AMA comer comidas saudáveis, aquelas que todas as mães sonham em ver os seus filhos comendo. Arroz, Feijão, Macarrão, Purê, Inhame, Cuscuz, Banana, Carne, Frango, Peixe, Ovos, Legumes, até Brócolis! (lembram daquele comercial?) E, para completar mais ainda, ele não gosta de guloseimas. Chocolate? Sem chance com ele. Sorvete? Bombom? Salgadinho de pacote? Nada disso. No máximo um pirulito, ou um salgadinho de queijo de forno, ou uma pipoca.

]        Muito lindo. Como pais, e familiares em geral, nada mais encantador do que vê-lo comendo feliz, crescendo forte, e, sobretudo, saudável. E é justo nesse momento, quando nos encantamos demais, que um problema pode aparecer.

          Inhame? 3 rodelas. Purê? Uma porção inteira de restaurante. Feijão? Duas conchas. Cuscuz? Muito. Na Escola o fato se repetia. Ele é de longe o que melhor se alimenta, e a tia e a babá, encantadas, cediam aos seus desejos de mais.

         Até que, na última consulta à Pediatra, o susto. Joãozinho é muito grande pra idade, mas o peso deu um salto tão considerável, que ultrapassou os limites da curva. Não tinha nem interseção mais com a altura. Peso elevado para a idade. E, consequentemente, preocupante.
   
         O fato de as pessoas falarem, Ah, mas ele não é gordo, ele é "socado", acaba nos dando a falsa impressão de que é apenas o biotipo dele. Mas não é. Ele será sempre fortão, mas não precisa, para tanto, entrar nos limites da obesidade, como de fato estava entrando. Outra coisa. Os comentários começam a surgir da boca dos mais inocentes. As crianças. Percebi que os coleguinhas se interessavam muito pela barriguinha saliente dele. Uma delas, chegou a chamá-lo de João Bolinha. Era um alerta. Não pela estética, óbvio, mas pela constatação de que ele estava se afastando do padrão comum. Já estava sendo perceptível a diferença.

           Assim, marcamos uma Endocrinologista. O papai ficou arrasado. Lembrou da sua época na infância, em que as visitas a essa especialidade médica eram constantes. E nada, na época, parecia adiantar. Mas era fato, precisávamos de orientação. E lá fomos.

        A Dra. Endocrinologista, muito simpática, logo se encantou com Joãozinho. Mas fez a mesma constatação da Dra. Pediatra. Ele estava, para a altura, bem acima do peso. O que fazer? Conversamos muito. E ela só me parabenizava. Parabéns, Parabéns, Parabéns. Qual o problema, então?

Primeiro. Pela genética, ele tem noventa por cento de chances de ter problemas de obesidade. Ainda nos restam dez.

        Segundo, e principalmente. As QUANTIDADES. A alegria de ver uma criança feliz comendo é tamanha. Muitas mães penam, todos os dias, por isso. Ver seu filho pedir mais inhame, cuscuz, banana, é quase irresistível. Se ele pedisse biscoito de chocolate não seria tão difícil.

        Peguei o cardápio e escutei atenta todas as orientações. Vi aquela médica admirar meu filho, e olhar pra mim com a certeza de que ia dar certo. Meus olhos encheram de lágrima. Saí do consultório. Será que conseguiria?

         Imaginei tudo. Só não que seria tão fácil. No começo, lógico, ele estranhou, e protestou, e até chorou. Mas com as dicas preciosas da médica, fomos readequando as quantidades, em casa, e na Escola. Cortada só foi mesmo a Geléia de Mocotó. Altamente calórica. No mais, tudo mantido. Apenas, reordenado.

        O resultado é que o gordinho parou de ascender na curva de peso, como vinha fazendo com uma constância fora do normal, e até perdeu um pouquinho. E, o melhor, temos a consciência de que, enquanto pudermos, faremos nossa parte. Tudo para ver nosso pequeno saudável, sem enfrentar taxas alteradas, sem deixar de participar de atividades por não se sentir bem. Tudo para vê-lo FELIZ.

           Ah! Podem continuar o chamando de Gordo, Gordinho. Esse apelido quero que ele carregue para o resto da vida. É a forma carinhosa com que a mamãe chama o Papai, e como a família costuma chamar uns aos outros. Até os magrinhos são "Gordos". O carinho é inerente a essa expressão. E ele sente isso. E gosta :)

Vamos em frente!! :)




Tudo por essa alegria de viver.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

A primeira grande trela.

         Sempre ouvimos falar que uma criança pode sofrer um acidente numa  fração de segundos, mas só acreditamos nisso de verdade quando vivenciamos. Ontem eu estava arrumando o gordinho para sair à noite, e, após deixa-lo todo ajeitadinho, fui ao banheiro terminar de me arrumar e o deixei no quarto da avó brincando. Estávamos todos em casa, eu, João, Mainha e Cláudia nossa secretária. Foi o tempo de eu chegar no meu banheiro.

         Ouviu-se um barulho imenso, de algo muito pesado caindo e de vidro se espatifando, e um grito terrível do gordinho seguido de muito choro. Acho que nunca corri tão rápido. Aliás todos correram e chegaram ao mesmo tempo na porta do quarto. Lá estava a cômoda de rodinhas da minha mãe, caída por cima do gordinho, e tudo que estava em cima dela jogado longe, inclusive um abajour de vidro pesado. O anjo da guarda encarregou-se de manter uma das gavetas travada na queda, justo a que ele tinha tentado abrir e se pendurado nela, o que ocasionou o acidente, fazendo com o que a cômoda nao caísse de verdade nas costas dele.

         Joãzinho ficou no espaço entre o chão e o móvel, como se estivesse numa cabana de entulho formada pela gaveta travada. O susto foi sem igual. Mas nessas horas só se deve pensar em uma coisa. Deus existe. E estendeu sua mão para que algo pior não viesse a acontecer.

        Chorou muito nosso Joãozinho. Soluçando, ele começou a dizer que não queria nada, nem purê, nem festa, nem avião, nem voar na webjet com mamãe e papai, nem brinquedo, nem nada. Tudo que ele mais gosta. Não entendi muito bem, mas minha amiga Érica disse que ele poderia estar se colocando de castigo pela trela que fez, rsrsrs. Também pode ter falado essas coisas como quem diz, tô tão triste que nada mais tem graça nessa vida. Vai entender essas crianças...

          Então amigos, cuidado com objetos que podem pender para frente como essa cômoda, pois mesmo crianças nao tão trelosas podem se envolver em cenas como esta. Que sirva de alerta! E Glória a Deus e a Nossa Senhora, com a mãozinha do anjunho da guarda dele, por terem guardado o nosso Gordinho!!

domingo, 4 de setembro de 2011

Indo à Igreja Batista.

           Hoje, Joãozinho teve a experiência de visitar uma nova Igreja, a Igreja Batista Emanuel, por convite da amiga Amliz Azevedo, que é membro atuante da comunidade. Tivemos o prazer de participar de um culto voltado para as crianças, onde foi apresentado um musical denominado "A Canção da Momô", que, com uma linguagem lúdica, nos levou a uma reflexão sobre o respeito às diferenças, e a importância de cada um de nós no meio em que vivemos.


                            


           Embora eu seja Católica praticante, e assim deseje permanecer por convicção de Fé, sempre me impressiono ao ir a uma Igreja Evangélica como a que fui hoje. O nível de excelência de tudo que acontece naquele lugar nos faz sentir um amor imenso sendo transmitido entre as pessoas.
            As músicas, as orações, as expressões, tudo nos leva a Crer que Jesus está ali, como está em qualquer lugar onde dois ou mais falem em Seu Nome. Essas foram as minhas impressões de tudo que senti naquele momento.

            E as de Joãozinho?

           -"óoooooooooooo que Igreja lindaaaaaaaaaaaaaa"
           -"mamãe, é o teatro?" 
           -"É diferente". 
           -"Eita! Tem ofertório!"
           -"Amém"
           -"A paz de Cristo"

             Ou seja. Ele percebeu que ali não era o seu local costumeiro de Louvar a Deus, que existiam diferenças, mas também semelhanças que o fizeram estar em comunhão com aquele lugar. Além do mais, estávamos ao lado de grandes amigos, e ele se sentiu acolhido, querido, amado, como toda criança deve se sentir. Maravilhosa experiência. Guardada para sempre nos nossos corações.
                        


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Amigo Leozinho, o grande Escritor.

Leozinho, de branco,  na maior alegria na festinha de Joãozinho
       

          Como é bom olhar ao redor e perceber que, ao lado do seu pequeno, existem outras tantas crianças maravilhosas, com pais maravilhosos igualmente, e que, a cada dia, revelam descobertas incríveis. Hoje é o dia de Leozinho, um dos primeiros amiguinhos de Joãozinho, lindo, esperto, carinhoso, uma doçura desde bebezinho.

             Pois bem. Esse rapazinho de 3 anos e 4 meses de idade, que adora a escolinha e é o melhor dançarino que já vi, deixou a mamãe Gabriella e o Papai Ricardo numa alegria que não cabiam em si essa semana.

       Orgulhosíssimos, compartilharam conosco a última grande descoberta de Leozinho. O principezinho já consegue escrever seu próprio nome!!! Duvidam? Vejam isso:





               Os mais próximos à nossa amiga Gabi sabem que essa descoberta tem um gosto especial. Leozinho é um garoto absolutamente saudável, mas, em seu início de vida, enfrentou alguns percalços que deixaram os papais um pouco preocupados com seu futuro. Agora, não há mais com o que se preocupar. Deus derramou toda sorte de bençãos sobre esse lindo menino, que está apenas começando sua vida, mas já é responsável por tornar tantas pessoas cada vez mais felizes. E que assim Seja!


Ainda vão aprontar muito juntos...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Primo Chico e o Quebra-Cabeças

      
     Francisco tem 2 anos e 8 meses, sendo apenas dois dias mais velho do que Joãozinho. É seu priminho do coração, filho dos padrinhos do gordinho, Paula e André. Garoto esperto, peralta, ativo e eternamente feliz. O primeiro amigo de Joãozinho, com quem ele compatilhou as primeiras descobertas, trocas e alegrias. Hoje ele reside no Canadá com os papais, desfrutando de uma nova experiência de vida.

          Entretanto, mesmo sabendo que Chico é extremamente inteligente, a descoberta dessa semana foi simplesmente incrível. Sabe aquelas coisas que você pensa, será mesmo que essa criança foi capaz disso? Pois foi.

        Minha amiga Paula, ao buscar Chico na garderie, foi indagada pela educatrice se ela já havia percebido a habilidade dele em montar quebra-cabeças. Paulinha disse que já tinha notado algumas coisas mas nada muito excepcional, e, na volta pra casa, resolveu comprar um quebra-cabeças de 50 peças pra Chico, para ver até onde essa habilidade poderia chegar. Deixou o brinquedo em uma mesinha, foi organizar algumas coisas na cozinha,  e, para sua surpresa, minutos depois, Chico a chama de volta, para ver o que ele tinha feito, absolutamente sozinho.

        Sim. O quebra-cabeças estava montado. E ele tem apenas 2 anos e 8 meses. Agora, me digam, não é simplesmente incrível? Será um novo gênio? Nossa. Demais.


       Orgulho da titia, assim como os outros priminhos que já foram mencionados em posts anteriores. Continue assim Francisco, imerso em descobertas incríveis, em um amor incondicional de seus pais, e sob a proteção Divina. Te amamos muito!

ps: Papai André, agora, comprar um quebra-cabeças de 1.500 peças logo em seguida foi demais né? rsrsrsrs Esse meu amigo...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E o papai, como é que é?




        Nesse mês dos Pais, não raro nos deparamos com campanhas que incentivam uma maior participação dos pais na vida dos filhos. Todos clamam  pela presença paterna nos momentos cruciais do desenvolvimento de uma criança, considerada indispensável para tanto.  Mas, aqui em casa, nenhuma dessas campanhas surtem efeito. Sabem por que?

         Porque o papai de Joãozinho não precisou assistir nenhuma palestra introdutória, comercial de tv ou filme, ou, ainda, levar um puxão de orelhas da mamãe, para simplesmente mergulhar na Paternidade de corpo, alma, e coração. Desde os primeiros dias de Joãozinho fora da barriguinha da mamãe, que o papai sempre esteve disposto a tudo: Perder horas de sono, dar banho no bebê, coisa inclusive que ele fez muito antes da mamãe, trocar fraldas emporcalhadas, limpar os "jatos" tão presentes em crianças com refluxo como Joãozinho, colocá-lo pra dormir, brincar, levá-lo para passear... Até amamentar ele tentou, na brincadeira claro, mas levou uma bela sugada no bico do peito que lhe rende uma coceira eterna na região até hoje.... Coisas de João.

           O cara engraçado, alegre, mestre das piadas, é, sem dúvida alguma, um incrível exemplo de Pai. Um Pai que não "ajuda" a mamãe, mas sim tem deveres iguais aos dela, participando dos afazeres diários que uma criança exige sempre que possível, já que, infelizmente, as frequentes viagens à trabalho às vezes o impedem de estar tão presente quanto gostaria.

                O nosso Gordo é assim. A pessoa mais incrível que já conheci. A maior criança com quem convivi. Um trabalhador responsável e exigente consigo mesmo. E, sobretudo, o MELHOR PAI DO MUNDO!!!!!!!!!!!!!!

               Que Deus conserve essa nossa Felicidade. Para todo o sempre.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Xau mamãe!!! Independência...

             Joãozinho é uma criança muito ligada aos papais. Normalmente, não há argumento que o faça querer estar longe de um de nós. O brinquedo mais interessante, o passeio mais emocionante, a festa mais legal, nada o faz desejar estar em outro lugar, que não seja ao nosso lado. Pelo menos, até hoje.
           Fomos fazer uma visita especial a uma bebê filha de uma amiga nossa, e, de lá, eu havia prometido a Joãozinho que iria na casa de Vovó Quel, vê-la, como também Titia Lalau e Vovô Keko. Entretanto, havia uma pessoa na casa de nossa amiga que iria para Candeias, de ônibus, e eu resolvi não ir mais na casa da Vovó, para poder prestar um favor generoso. Joãozinho, assim que entrou no carro, falou:

- E Vovó Quel, e Titia Lalau, e Vovô?

E eu:

- Meu amor, não podemos ir lá, pois vamos ter que levar nossa amiga em casa. Mas, se você quiser ficar com Vovó Quel até o papai ir buscar você mais tarde, você pode ficar. Você quer?

             Em resposta, recebi um aceno sincero de sim com a cabeça, insistente. Realcei que eu não ficaria com ele, que o deixaria com Vovó Quel embaixo do prédio, e que ele iria apenas com ela, e que eu seguiria meu caminho. Em resposta, recebi mais acenos de sim com a cabeça, igualmente insistentes. Não acreditei que ele sairia do carro alegre e feliz, e que entenderia que eu teria que seguir caminho. Pois bem.

                Estacionamos. Desatei o cinto de segurança. A Vovó já esperava ansiosa, e até mesmo um pouco temerosa, ciente da forte ligação que Joãozinho tem com a mamãe e com o papai, o que poderia gerar um chorinho sentido, situação que, lógico, não queríamos provocar.

             Mas, para nossa Feliz surpresa, ele simplesmente desceu do carro, segurou firme na mão da Vovó Quel, seguiu com ela para o hall do prédio, olhou para mim, e disse, bem alto:

- Xau, mamãeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

            Nossa, uma meia tonelada de sensações correu em minhas veias. A principal delas, a sensação de que meu filho já sabe definir quem é especial para ele. Quem pode lhe dar alegria, segurança, afeto, apoio, e, sobretudo, amor, independente do Papai e da Mamãe. Pessoas que com ele não residem, mas que compartilham de cada momento da sua vida. Pessoas que vão lhe estender a mão, sempre que precisar. Pessoas, simplesmente, que estão em seu coração, hoje e para sempre!



Tia Lalau. Jv quase não gosta lá muito dela, percebe-se pela expressão,  rsrrs.

Vovô Keko. Pq Jv não está na foto? Porque foi ele mesmo quem a tirou.

Vovó Quel, vulgo, Hortência. Pq Jv não está na foto? Advinha? Ele mesmo a tirou.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Lua, por João Vinicius.


         A relação de amor entre Joãozinho e a Lua é antiga. Desde pequeno, ele se encantava com aquela luz no meio do céu, arregalando os olhinhos para encontrá-la, para desfrutar da sua beleza. Foi uma das primeiras palavrinhas que ele pronunciou, e uma das primeiras formas que ele identificou. E, hoje, ele simplesmente resumiu em uma palavra (que eu não sei onde ele aprendeu a empregar) tudo o que ele acha de uma linda lua cheia, resplandescente, que nasceu cedo, às cinco da tarde, bem na varanda de Vovó Quel, que a tudo testemunhou, muito espantada, rsrsrs.

- Gordo, olha a Lua como tá linda, vai na varanda ver!!!! Dissemos nós.

     Ele foi, achou a Lua lá no céu, falou "óooo", voltou e completou:

- Mamãe, a Lua está PERFEITA!

Sem maiores comentários. Boa noite.

domingo, 10 de julho de 2011

Quanto é um mais um?

        
    Joãozinho demonstra certo interesse pela aritmética. Já está começando a querer fazer algumas continhas simples, juntando dedinhos para alcançar o resultado. Entretanto, o melhor problema de mátemática já resolvido por ele aconteceu hoje. Estávamos no carro, e o papai perguntou:

           - Gordinho, quanto é um mais um?

            Em resposta, ouvimos rapidamente:

            - ONZE!

            Um coisa é certa. Em raciocínio lógico ele tiraria nota dez. rsrsrsrsrsrs

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O que é a felicidade?


                  Joãozinho foi tomar banho com o papai, como acontece quase todos os dias à noite. Foi muito feliz com seu sabonete líquido life buoy, de tampa azul, e com seu shampoo para cabelos claros Loreal Kids Camomila, em formato de peixinho. Tudo normal até então. Não fosse pelo que ele falou, assim que o banho terminou, em alto e bom som:


- Mamãeeeeeeeeeeeeee, eu tô Feliz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


                 Nunca havia encontrado melhor definição para a Felicidade. Uma felicidade ingênua, pura. Deus está conosco!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Paixão por aviões.

           
               Papai anda viajando muito. E, consequentemente, Joãozinho tem frequentado bastante o Aeroporto (Casa dos Aviões no seu vocabulário), e até viajado junto, como aconteceu agora a pouco, quando fomos a Campinas passar um final de semana por lá. Esse constante contato com o mundo aeroviário acabou por despertar em Joãozinho mais uma fascinação.

              Letras e números ainda são, de longe, seu amor mais intenso, mas agora ele adora decorar as companhias aéreas, e descobrir de qual companhia é qualquer avião que passar no céu, ou aparece na tv, ou está em uma fotografia. A primeira companhia que ele decorou foi a Azul. Justo a que viajamos pra Campinas. Mas pensam que ele chama de Azul? Ah, não, muito simples pra ele. Se você perguntar qual a companhia que a gente foi pra São Paulo, Ele responde dessa forma:

- Blue!

             A segunda companhia ele descobriu no dia que Paula, André e Francisco, seus padrinhos e primo, viajaram para o Canadá. American Air Lines. Ele perguntou várias vezes o nome daquele avião enorme e prateado que estava levando pra tão longe seus dois tios e primo queridos, e nunca mais esqueceu. Se você perguntar a ele qual o avião que levou Tia "Poula", "Tio Andé", e Chico, ele vai dizer sem titubear:

- "Amekinan AiLinesssssssss"

           Pronto. Agora, apareceu um avião, tenho que fazer o possível, e o impossível, para decobrir de qual companhia é. Se não tem companhia, tenho que criar uma imediatamente. Essas crianças tem cada uma não é? rsrsrsrsrs

terça-feira, 28 de junho de 2011

Dois anos e seis meses. Parece que foi ontem.

Meu amor fez, no dia de São João, dois anos e seis meses de vida. De uma pequena vida intensa de novidades, de descobertas, de aventuras, de plena Felicidade. Ao lado do papai e da mamãe,  e de todos os que o amam, Joãozinho está apenas começando uma longa existência ... Ao mesmo tempo, parece que não havia vida antes dele. Parece que ele sempre esteve aqui, trazendo luz para todos que o cercam. Um menino que irradia alegria, que transborda Amor.

Meu pequeno, te amamos muito. Somos felizes em sentir a sua felicidade. Para Sempre.

"Aos olhos do Pai, você é uma obra prima, que Ele planejou, com suas próprias mãos pintou... A cor de sua pele, os seus cabelos desenhou, cada detalhe, um toque de Amor"

Deveria ser proibido ser tão gostoso.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Aprendendo Inglês!

                A mais nova fascinação de Joãozinho é a descoberta do novo idioma. Ele quer saber todos os nomes possíveis e inimagináveis em inglês. Já sabe alguns animais (monkey, mouse, dog, cat) contar até dez em inglês, algumas formas (square, circle), dar bom dia, xau, e, pra nossa surpresa, até partes do seu corpinho. Isso percebemos bem sem querer mesmo! João estava desenhando pra ele na lousa mágica, e desenhou o pezinho dele, com ele em pé na lousa. Para nossa surpresa, ao ser perguntado sobre o que significaria aquele desenho, ele soltou rápido:


- feet!

               Dá pra acreditar? Eu ainda não acreditei. Tudo fruto da educação exemplar que ele tem recebido na escolinha. Sucesso!!!!

               ps: Ainda vou falar mais sobre o inglês em um próximo post. Mas estava anciosa em commpartilhar essa com vocês!

sábado, 21 de maio de 2011

Apenas um sorriso ! ! !




A foto diz tudo. Diz o quanto meu filho é feliz, e o quanto eu sou feliz por tê-lo. Joãozinho transbordando de felicidade. E flagrado pela amiga querida e fotógrafa Rachel Girelli, um presente de Deus na vida de todos que a cercam!  

terça-feira, 17 de maio de 2011

Se eu pudesse...

(Texto lido na missa de entrega dos nossos grandes amigos Paula, André e Francisco)





Se eu pudesse...

Se eu pudesse, impediria que todos os meus amigos fossem embora.

Se eu pudesse, manteria-os sempre ao meu lado, compartilhando dores e alegrias,
 experiências e encantamentos.

Se eu pudesse, meu mundo se resumiria a uma dimensão
de uns 50km. Um pouco mais, talvez, mas não muito.

Se eu pudesse, daria segurança, realização, paz a todos que eu amo, só para que eles não sonhassem tão alto,
alto o suficiente para voar para tão longe.

Se eu pudesse...

Mas não posso.

Deus concedeu ao homem o livre arbítrio,
concessão sábia e libertadora. Com ele, temos a
possibilidade de sermos quem somos, como queremos,
e com pleno direito de escolher os caminhos
 considerados os mais acertados.

Eu escolhi não querer que meus amigos sigam.
Mas eles escolheram ir atrás de um sonho
 construído há muitos anos. Um sonho baseado no
desejo de melhorar, de ter o melhor para si,
e para os seus. Um sonho lindo, que ainda vai ser motivo
de grandes surpresas e de intensas alegrias.

Mas o sonho deles não apaga o meu.
De ver meu filho crescer ao lado dos padrinhos,
do primo, de ter um dia a dia tao intenso
quanto o vivido até hoje.

Parece egoísta da minha parte. E, de fato, é.
No sentido literal da palavra, é, sim.

Mas meu coração me pede para sentir falta,
Me pede pra dizer que a dor da saudade diminui,
mas não se apaga.que a tecnologia ajuda,
mas ainda não é capaz de transmitir o calor do abraço.

Concedam-me o direito de dizer que estou triste
e feliz ao mesmo tempo.
Que quero ser feliz com a felicidade de vocês, mas ainda é cedo para alcançar tal desprendimento.

Mas uma coisa é certa. O mundo se abre para vocês terça-feira. Agarrem oportunidades, vivam intensamente.
Maria passa na frente, e Deus só permitiu esse sonho porque era o melhor para suas vidas.

Acredito nisso. Todos nós acreditamos.

Mas, se eu pudesse...


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quais cores formam o verde?

         
           Eu e Joãozinho estávamos ontem jogando um joguinho do site da Discovery Kids, denominado "O Jogo das Cores". Ele está fascinado com a possibilidade de interagir com o computador, de responder às perguntas que a locutora da brincadeira faz, e sempre está pedindo para vir com a mamãe para o pc. Depois de muitos não, já que não é adequado passar muito tempo na frente de um computador com uma criança tão pequena, eu acabo dizendo alguns "sins", e ele vem todo feliz jogar.
          
            Depois de algumas várias vezes misturando cores para descobrir qual cor surgiria, e ele, como sempre, prestando muita atenção ao conteúdo da brincadeira, eu perguntei:

          - João, agora é o verde. Quais as cores que formam o verde?

           E ele, sem titubear:

          - "Amalero" e Azul mamãe!

          Tomei um susto, e perguntei de novo, e ele repetiu: - "Amalero" e Azul!

          Tem como não achar linda uma descoberta dessas?


        Acessem e divirtam-se com seus pequenos!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Seu bebê tem medo de que?

            Vou ser sincera. Uma das coisas que eu, como mãe, ainda não sei lidar muito bem, é com os medos que Joãozinho demonstra ter ao longo do tempo. Mas pelo que vejo, esse é um problema que aflige muitas mamães. Em quase todas as festinhas, vejo rostos absolutamente desolados, ao perceber que os filhotes não gostam do simpático palhaço, ou que entraram em pânico no início de alguma apresentação de teatrinho.

        Nos sentimos absolutamente impotentes, porque dificilmente nossos argumentos ajudam os nossos bebês a vencerem a barreira que eles detectam naquilo que, a princípio, deveria ser um motivo de sorrisos.
     
        O meu gordinho não pode ser considerado uma criança medrosa ao extremo, mas ele tem pavor especificamente de três coisas. Brinquedos que giram, fogos de artifício, e pessoas exageradamente espalhafatosas, a exemplo de palhaços que "brincam de brigar" . Ele treme, chora, fica angustiado, pede socorro, diz "não mamãe", até que tudo se encerre. Agora, mais velho, aprendeu a tapar os olhos até que a imagem que traz a angústia desapareça. Menos mal, mas o medo continua. Eu faço o possível para demonstrar que as situações não deveriam trazer-lhe tanto pavor. Já li artigos sobre isso, tentei utilizar as técnicas que ensinam, mas não adianta lá muita coisa.

              Entretanto, um livro que estou devorando no momento, "As crianças aprendem o que vivenciam", me ajudou a entender um pouco porque nossos bebês agem dessa forma diante de certas cenas. Eles vêem em determinadas situações coisas que nós, adultos, não somos mais capazes de ver como ameaças. Além do mais, interpretam literalmente informações que lhes são passadas, não sendo ainda capazes de perceber o siginificado real das coisas.

           Exemplo: Para João Vinicius, brigar é brigar, brincar é brincar. Se ele vê dois homens empurrando um ao outro, na cabecinha dele aquilo é uma agressão. Mesmo que todos riam da cena, ele ainda não consegue discernir que um não está machucando o outro, mas apenas fazendo graça pras pessoas.

              Se uma criança está num teatrinho, um determinado aspecto físico de um boneco pode chamar-lhe a atenção negativamente. Os dentes grandes do lobo,  a voz forte em tom de briga... Cabe aos pais tentar identificar e contornar a situação explicando de uma forma que a criança passe a compreender a cena. Mas que isso é difícil, ah, é, e muito... rsrsrs..

            Em muitos casos, só o tempo consegue trazer a superação do medo. E isso já observo em Joãozinho. Semana passada estávamos no game station, e eu resolvi tentar, pela enésima vez, fazer com que Joãozinho fosse naquele carrinho que anda num trilho, como se fosse um trenzinho, brinquedo que não cabe a mamãe do lado, nem o papai. Ele teria que ir sozinho, como as outras crianças, mas ir sem medo, e, acima de tudo, se divertindo. Abordei ele como se nunca tivesse tentado antes.

          - Gordo, tu quer ir nesse? Parece o máximo! Tu vai dirigir um carro na pista! (ele já sabe o que significa uma pista de corrida)
        
               Para minha surpresa, ele balançou a cabecinha fazendo sinal de "sim", e falou "quer". Não acreditei. Olhei pra João assustada, que devolveu o olhar como quem diz, coloca ele e não faz nenhum pantim pelamordeDeus hehehehe
          
              Esperamos e eu perguntei. - Tu quer ir em qual carrinho? O 2, o 6, o 4? Qual?
              
              Ele, - o 2! 

              E colocamos ele. Naquele momento, já vi o chororô após o carro dar partida, e a necessidade de fazer uma parada antes do tempo pra resgatar o príncipe, cena que tinha acontecido outras vezes. Mas, pra nossa surpresa, ele foi. Deu a volta lá na frente, num local onde não conseguíamos ver sua expressão, e voltou. Eu já olhei com um olho fechado e outro aberto, meio como quem não quer ver. João idem.

        E o que vimos?

        Uma criança com um sorriso de banda, aquele que se dá quando se acha algo o máximo, mas se está com vergonha de dizer. Uma expressão de intensa alegria e descoberta, como quem afirma estar gostando, e, principalmente, se esforçando para superar um medo. Agarrado no volante (não soltou de jeito nenhum nem pra nos dar xau), ele terminou todo o percurso felicíssimo, sorridente, vibrando sem fim. João queria filmar, o celular sem espaço, e eu falei que ele deixasse pra lá, que apenas curtisse o momento, o qual não precisava ser registrado para ficar na memória da gente.

         Muito bom. Uma sensação de etapa cumprida. Uma certeza que o tempo é o senhor de tudo. E que nossos bebês, pouco a pouco, vão descobrindo que viver é uma grande brincadeira, no ótimo sentido.
 
Essa foi no Hopi Hari, nesse fim de semana. O medo se foi. A brincadeira fica pra sempre!!!!



sexta-feira, 22 de abril de 2011

O que um garoto de dois anos e quatro meses faz?

            Antes de Joãozinho nascer, eu sempre li reportagens sobre o desenvolvimento das crianças. Mas a verdade é que todas aquelas "dicas" não condizem bem com a realidade dos fatos. Cada criança tem seu tempo, absolutamente para tudo. Acho engraçado como determinados bebês são muito desenvolvidos pra certas coisas, e pouco pra outras. Isso todas as crianças, sem exceção. Quando alguém me diz, "mas Joãozinho já faz isso ou aquilo, fulaninho não faz...", sempre replico demonstrando que aquele que "não faz algo", com certeza, faz alguma coisa que Joãozinho ainda não é capaz.

       Isso é que faz cada  um ser diferente. Não adianta comparar. Isso é que é fantástico. Já pensaram se todas as crianças seguissem um mesmo padrão? Não haveria a menor graça em acompanhar as descobertas de cada um, se, semana a semana, já soubéssemos o que iria acontecer.

         O fato é que devemos respeitar as etapas estabelecidas pelas próprias crianças. No seu tempo, tudo acontece. Entretanto, o estímulo deve estar sempre presente. Se uma criança demonstra total interesse em determinado aprendizado, em sendo estimulada, ela vai aprender mais e mais, e vai adorar aquela brincadeira gostosa de descoberta. Não adianta você jogar um quebra cabeças na frente de um bebê de dois anos, e deixar ele simplesmente ficar jogando as peças pra cima, como se aquilo fosse confete. Você tem que sentar ao lado dele, mostrar pra que serve, qual o objetivo, e, se ele se interessar pela brincadeira, montar e curtir bem muito essa nova descoberta.

       Se você compra um brinquedo eletrônico com jogos, não adianta da-lo à criança, sem explicar exatamente como tudo funciona. Ele vai achar que é apenas uma caixa de músicas e sons, e não um objeto que vai dizer a ele coisas interessantes de se aprender. Tudo tem que partir de nós. Nós somos o espelho deles.

          Outra coisa que deve ser observada, e respeitada, são os gostos das crianças pelas coisas. Umas gostam mais de pula pula, outras mais de livros. E isso está longe de representar que um será um jogador de basquete, e o outro um intelectual. Joãozinho, por exemplo, tem fascínio por letras e números. Então, todo joguinho que envolva esse assunto, é bem vindo pra ele. Já empilhar aqueles blocos coloridos, nunca foi sua praia. Ele brinca um pouquinho, mas logo perde o interesse. Jogar bola então, é perdido. E andar de velocípede? Nem tente com ele. Não acha a menor graça. Mas pegue um papel e experimente desenhar uma história inteira? Estarão garantidas algumas horas de muita diversão. 

      Quando a gente conhece bem nossas crianças, fica mais fácil tornar as brincadeiras mais duradouras e divertidas. Fica mais fácil desenvolver a sua atenção, fazer com que ela passe algum tempo presa a determinada coisa, afinal de contas ela está fazendo algo que realmente gosta. Fica mais fácil Aprender, no sentido literal da palavra. 

       Vamos sair da cadeira e explorar o mundo com nossos filhos! Não há nada mais gostoso e mais gratificante.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Criando, comparando, e descobrindo!

     O nosso gordinho, com dois anos e três meses de vida completados ontem, está cada dia mais esperto, incrível! Ontem ele me saiu com uma dessas...

       Estávamos na cozinha jantando, ele devorando um belo prato de inhame com ovo e suco Ades, quando,  de repente, ao ver aquele canudinho dobrável, não titubeou e logo concluiu: Mamãe, Sete! Olhem o objeto e vejam o que ele quis dizer hehehehe...





       Um pouco depois, brincando com as frutas que estavam na cesta em cima da mesa da cozinha, ele pegou duas belas laranjas, colocou-as uma em cima da outra, e disse: Mamãe, Oito! Deu pra entender?






          O que a gente faz? Acha lindo, oras! :D




sexta-feira, 18 de março de 2011

Padrinhos - bênção de Deus.

      Esta, definitivamente, não é uma escolha fácil. Eu e João passamos vários meses, desde que soubemos que nosso gordinho ia chegar, até bem depois do seu nascimento, para decidir quem seriam os seus padrinhos. Tivemos um grande cuidado na escolha, porque sempre fomos conscientes do real papel dessas pessoas na vida de uma criança. Os padrinhos têm o dever, segundo o Catolicismo, de auxiliar na criação dos afilhados segundo os ensinamentos da Fé Católica, orientando-os a seguirem o mesmo caminho por eles trilhados, e também por seus pais. Além disso, os padrinhos têm uma grande parcela de responsabilidade na criação e na educação de uma criança, já que, na falta dos pais, eles devem se mostrar presentes, amparando o afilhado, e dando-lhe todo o amor e carinho necessários para seu desenvolvimento pessoal, e, sobretudo, espiritual.

       Depois de muito conversar, discutir, explicar, demonstrar, analisar, chegamos à conclusão de que dois grandes amigos nossos, Paula e André, seriam os padrinhos do nosso Joãozinho. Nossos melhores e incondicionais amigos, que, incontestavelmente, trilham caminhos pautados nos ensinamentos de Jesus. Paula, minha grande amiga e irmã, engravidou quase ao mesmo tempo que eu, e seu filho Francisco é apenas dois dias mais velho do que Joãozinho. Ou seja. além de ter padrinhos maravilhosos, Joãozinho ganhou um priminho, da sua mesma idade, e que vai acompanhá-lo, com a graça de Deus, para o resto da vida.


Segundo João e André, eles marcaram o "dia" da concepção. hehehe

      Como disse inicialmente, não foi uma escolha fácil, porque não agraciamos pessoas igualmente queridas, e que também só teriam muito amor a dar a Joãozinho. Mas, como argumentamos a todos, a grande maioria dessas pessoas já guardavam laços familiares com o gordinho, e, assim, estariam presentes na sua vida independente de qualquer outra ligação. Não tivemos como objetivo desmerecer ninguém. Ao contrário, a escolha também foi pautada no desejo de tornar nossa "família"  ainda maior, com ligações que vão além dos laços de sangue. E assim definimos.

    O anúncio aconteceu apenas em 02.05.2009, quando o gordinho já tinha quase cinco meses de vida. Foi muito emocionante, e, ali, percebemos que aquele momento era apenas o início de uma vida trilhada juntos, trocando ainda mais experiências, ainda mais carinho, ainda mais amor.



Emoção Pura. Vejam os filhotes do mesmo tamanho heheheh

A "bença" tia Paula


          E assim está sendo. Paula e André, incontestavelmente, são as pessoa mais presentes na vida do nosso filho. Preocupados com seu dia a dia, conscientes do seu papel, eles buscam a todo tempo acompanhar as descobertas do nosso Gordinho.Além do mais, procuram sempre tornar o laço entre Joãozinho e Chico o mais próximo possível, tanto é que os dois já se conhecem muito bem, e um pede a presença do outro no dia a dia. Chico é uma figura, um garoto esperto, cheio de vida, que tem ânsia de aprender e de participar de tudo que lhe é apresentado. Uma bênção do Céu, assim como nosso filhote, que só traz ainda mais alegria às nossas vidas.


Amizade que bem de "berço"

Precisa de legenda?

         Um fator que também foi determinante para a escolha, foi a força que Paula me deu no momento mais difícil da minha vida. Eu sofri de Depressão Pós Parto, e ela foi a grande responsável por me tirar daquele abismo para onde eu seguia. Ela aconselhou João, me acalmou, indicou médico, conversou com minha mãe, esclareceu, e, simplesmente, fez com que minha recuperação fosse tão rápida quanto a chegada da doença. Nunca vou esquecer as suas palavras ao telefone, falando-me que eu realmente precisava de ajuda, que tudo aquilo eram hormônios alterados, e que, com pouco tempo, eu voltaria a curtir a maternidade como antes. E isso, de fato, aconteceu. Ela é uma luz na minha vida. E continuará sendo. Pra sempre.
     

O Batismo


          Amor, compreensão, cumplicidade, carinho, Fé. Quando fizerem essa escolha, vejam se os agraciados têm isso a dar aos seus filhos. Não apenas presentes caros, não apenas status. O melhor conselheiro é Deus para esse momento. Pergunte a Ele, com certeza, a resposta será a mais acertada possível.


Um alegria que será para SEMPRE!

        Em outro post, falarei sobre uma aventura a ser vivida por essas pessoas tão queridas. Agora não consigo, porque meu coração sequer permite-me digitar, diante da imensa saudade que já estou sentindo. Mas, vamos em frente, Deus está no comando!